segunda-feira, 1 de julho de 2013

A dança escarlate




E se dançasses ao sabor do vento,
Provasses o ritmo do veneno...
E todo o teu corpo se movesse num mágico mundo
Provocado pela mordidela da vida?!
Como se fosse uma droga alucinogéna

Arrancas a pele que te vai caindo aos poucos,
Descalça andas, seduzindo quem te rodeia
Mergulhas entorpecida numa teia,
Olhar vagueando a alma dos que te miram
Lambes as feridas que agora escarlatam...

Tens a natureza de um felino que te corre nas veias
Olhar frio e quente
És como o sol e lua juntos
Fazes do sangue o teu exctasy
Da música a tua tomada de electricidade

Olhas para o rosto que se assemelha a tua alma...
Sorris como a doçura de uma fruta
Mordes o canto do lábio
O desejo vai florescendo que nem uma flôr
E continuas dançando exclusivamente para a pessoa que está na tua mira.



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