domingo, 30 de junho de 2013

The kill continues



No meio de cinzas nasce a rapariga de cabelo negro...
Olhos azul glaciar...
E pele clara como neve...
Descalça caminha sobre brasas ainda não apagadas...
Nada sente, nada diz...

Vê um homem e vai na sua direção...
O homem reconhece-a...
Ela apenas olha para dentro da sua alma
Sorrindo maliciosamente...
Espeta uma lâmina gélida e rara...

O sangue suja a lâmina de brilho gélido...
E o homem cai ao chão tremendo de medo...
É do medo que ela se alimenta...
Encara-o e diz-lhe bem perto do seu rosto...
Eu sou o fantasma da rapariga em que em tempo tiraste algo que não te pertencia...
E vou adorar cada bocadinho teu...

Nisto a rapariga esventra-o...
Devora o seu coração e dá de comer aos seus animais de estimação
Aquilo que sobra...
Sendo os seus animais todos partes do seu íntimo...
Um dragão azul escuro, uma pantera negra e uma black mamba

Continua... Orquídea Negra









Dilemas



Agora abro a janela aos horizontes que vislumbro,
Deixando meu pensamento voar na doce brisa do verão...
Já não existe o cigarro pensativo para me deixar fluir ideias...
Apenas uma mini gelada para antes as refrescar...

Olho para o céu estrelado sobe a minha cabeça...
Em que outrora pedira desejos...
Agora apenas contemplo a sua magnitude...
Sonhando alto sem um propósito...

Canto quando me encontro sozinha,
Para espantar os males, quem sabe...
Mas porque para mim são os sussurros que deixo encarregues ao vento
Para os levar para aqueles que desejo...

Ao que parece tenho queda para pessoas de alguma maneira complicadas...
Refiro-me àquelas pessoas por quem o meu corpo estremece
Quando estas se encontram ao meu lado...
Mas tornam-se complicadas devido às situações que se encontram ou à bagagem que carregam...

Dilemas e dilemas...
Supostos problemas...
Na verdade quem os faz somos nós...
E quando damos por ela o medo torna-se maior...
Pois foi o medo que foi mais alimentado...

Agora em horas deambulantes pacientemente aguardo...
Aguardo que alguma luzinha me guie este caminho...
Tem sido difícil andar entre tropeções e cabeçadas...
Corações partidos e exaustões...
Mas como a esperança é a última que morre,
Nem que lute então até à morte ;)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Atração



Calor rompante este que me suga
Suga a alma e o pudor
Quero perder-me em seus braços
Derreter-me nos seus lábios
Petrificar-me nos seus olhos

Não esqueço o passado
Apesar de viver o presente
No entanto olho para ele contemplando-o e admirando-o
E o desejo e atracção aumentam
Contudo apesar desta momentânea felicidade
Esquartejo o meu pensar

Pois penso demais
Será que é ambíguo
Será que o que sinto é real
Será certo estar com alguém
Mesmo quando tanta coisa parece estar em relevante estranheza?!

terça-feira, 18 de junho de 2013

O meu corpo



Estas são as dores palpitantes que se encontram no meu corpo...
Que me debruçam a vontade...
Que me deixam torta ao sonhar...
Que me magoam e fustigam o pensar...

Ai corpo meu... Que és máquina viva...
Estás em constante mudança com o tempo...
E quando dou por ela já se passaram anos...
E tu já não és feito de borracha...

Ainda assim muito te aguentas tu...
Muito acataste tu perante estes anos que já se passaram...
Cheios de alegrias e tristezas...
De sucessos e trambolhões...







segunda-feira, 17 de junho de 2013

"Orquídea Negra" em Lado Obscuro



Choro a dor de outros que não eu...
Sangro seu sangue...
Saciando minha boca e meu peito
Em vermelho devaneio...

Alimento meus medos...
Encaro as penumbras que me olham...
Parto à eloquência desses confins de mundo...
Junto às dúvidas aquilo que me é mostrado...

Arranco das letras o seu fiel sentido,
Mostro uma vez mais o que antes foi contido...
Solto armas de sentimentos rasgando meus versos...
Liberto-me que nem corvos de jaulas...

Levito para além do disperso...
E nestas palavras que em mim percorrem
Sussurros me incutem a loucura...
E me deixam por fim ao abandono...

E este vazio que aumenta seu tamanho
Dá-me um vislumbre deste abismo
Que me seduz e me assusta...
Sem nexo ou lógica...

Aqui me fico...
Aqui me esqueço...
Este meu lado obscuro que a mim me aguça
A estima da escrita que se  esvaia...
(Orquídea Negra)

Thoughts

Is it the last time we see each other...
Is the last time i taste your lips...
Is this so wrong I've to deny what I feel?!


I just want to smile and be happy...
Why do we try so much?!
Why do we think over too much?!

I lost control...
I lost myself in this...
And all the small talk make me wonder...
Wonder all about ifs or whats

I don't know if I should just forget...
or just try...

In my deepest thoughts...
My hopes are dead...
But still how can I deny...





Estamos estranhamente conectados por um fio e no entanto em etapas tão diferentes da vida...
Os olhares se cruzam...mas actualmente isso mais nada significa...
Cruzam-se-me as entranhas quando sinto tamanho medo/alegria e emoção...
Bebemos ambos de fontes infindáveis, sem pudor...
Cautelosamente me acerco de alguém desconfiando sempre da sua credibilidade...
Mas a teu lado me sinto descontraidamente nervosa...nervosa de fazer figura de otária...
Ser ou nao ser...
Sentir ou não sentir...
Viver ou não viver...

A resposta seria simples, mas com o simples vem a complicação
Porque ao dizer que sim quem sofre serei apenas eu...
E eu sózinha

Tentação entranhada no íntimo da alma


E da água emerge algo sem igual...
Rapariga estranha de olhar misterioso...
Sorri, sorrindo...
E o luar toma conta do seu rosto...
E a noite cobre todo o seu corpo...

Caminha este ser eloquente
Vestindo o apanágio da sua alma
Refugiando-se na pândega do seu mundo
Estripando suas entranhas em favor de terceiros...
E ainda assim sonhando...

Sonha toda ela, cantando...
Sonhos que vivem em sua mente,
vigorosamente dançando...
Olha fervorosamente para os alvos que a rodeiam...
Desejando não desejar tentações...
Esperando compreender suas emoções...

Desejo recatado desejo desesperado


Rio-me perdida na agonia...
Da dúvida e da incerteza que me molesta
Percorro o caminho da calma
Insegura no meio dos escombros
desta minha alma...

O que sinto o que sinto...
Sei aquilo que sonho e aquilo a que aspiro...
Mas aquilo que desejo no momento...
A minha cabeça está desarrumada...
E apenas isso sei com grande certeza...

Será isto desejo carnal...
De um desespero em mim moribundo...
Será que desejo antes beber de uma dessas fontes...
Ou será tudo passageiro,
Apenas acto resultante daquilo que me falta...

Reflicto em palavras...
Perco-me em pensamentos...
As horas passam e momentos sucedem...
E continuo vagueando em horas vagas
Perguntando o que se passa...


Recolhe o pesar que sentes,
Abraça-me
Deixa as correntes que te rasgam para trás
Deixa-me fazer-te sorrir...

Quem procuro,
Ando à deriva do quê não sei
Quem sou eu...
Que quero eu, se tenho medos

Medos
Medos que ganham forma e me aprisionam
Perco poderes e forças...
Só de pensar no que me atormenta...

Abre uma janela
Abre digo eu para mim mesma
Fecha os olhos e deixa-te levar
é simples...Deixa-te levar

A música que toca penetra os meus sentidos
Reflecte a minha solidão
Solidão...
Eu sou o motivo...

Tempo...
Será de tempo que preciso...
Tempo não é algo que me resta
Pois ganha asas e voa para bem longe

Tira-me deste sonho sonâmbolisticamente irritante...
Suga a Raiva e o ciúme
E perdoa o olhar que deito
E o pensamento que me possui...

Perdoa a minha ridicularidade...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Even if it hurts me...I will close my doors to you...I will not be friend of a person who doesn't miss my presence at all...



Today i decided...
Even if it isn't really your fault blablabla...
The day you stoped being my friend...
You stoped speaking to me...
Was the day I should put yourself in a box of the past and leave you there...
Yes, in more than 1 year,
Try like 2 or 3 years
That you didn't give any word from you
In your initiative of course...

Now you don't have the same excuses...
Sure...I understand...
You have your life, friends, family, job and studies...
I understand you can't be with me...
What i don't understand that after all this time,
Was that you only approach me 3 times...
Yes i counted it...
I approach you so many times i lost the numbers... -.-'

If you don't want me to be, in any quind, a part of your life...
Fine...Don't bother with me...
Not that it is hard for you...
You've done it before...
Seriously...I like you a lot...
You were my best friend...
And more...
But i'm not going to waste my precious time running after guys...
After even you...

I'm sick of being a lost puppy running, weeping and looking for some attention
from persons who doesn't give a fuck about me...
I'm tired of being stupid and just a little girl
That every jerk can mock...
No...That girl doesn't longer exist...
I'm grateful to have met you...
But I become a better person...
A real and strong woman...
And i will not aloud anyone ruin that...
Because it tooked me years of pain, suffering to become what I am today...

I'm still the same although...
I can be much more could
And if someone or something hurts me...
Well... lets say i don't give a crap anymore...
Because you will regret someday...
Even if it tooks years...
You'll regret the day you lost me as a friend...
Because I can give my life for a friend without having second thoughts...
I would fight just to defend you...
But you have many friends right, you hade a model girlfriend...
Why do you need me, right?!

Well one day you'll need someone like me,
Like others will, that just ignored my existence...
Just like you...
And when that day arrives I would be just like all of you
I'll turn my back to you...
Even if it hurts...
Even if my heart bleeds inside begging me...
You don't deserve...

terça-feira, 11 de junho de 2013

Nightmares of the night




The shadows still follow me...
The cold nights embrace my body...
Leaving it cold as ice...
My voice is so hoarse that i barely can whisper...

The moon and stars are hidden,
Are hidden like my face...
I only sigh...
Wishing and wishing a better world, a better feeling...

Because the world is big...
And I'm so small...
That when I am in the middle of a crowd...
I feel so alone and so suffocated...
They try to extinguish my life
Draining my energy and joy through my veins and body...

Why I let the nightmares of the night haunt me...
Why did I let my heart feel like this...
So many questions...
While my harmonica gently weeps...
And my voice is fading away...
As my hopes...

domingo, 9 de junho de 2013

INSONIAS



A esta hora minha cabeça ainda se encontra erguida,
inquieta, pensamentos esvoaçando...
Sinto sono, sinto cansaço...
Mas o meu coração não para de chamar por aquele nome
Nome esse que não me sai da cabeça...

E se por um lado quer que a minha mente pare de pensar nisto...
Por outro, o meu lado masoquista, não consegue deixar de pensar em ti...
Porquê logo em ti entre todos os homens desta zona ou país...
Porque sinto o que sinto justamente agora, passado anos talvez...
Quando já nada sentes por mim...

E o que é isto que sinto?!
É algo real?! Algo do subconsciente??...
Eu creio ser algo real...se fosse uma mera atracção física, algo proveniente do subconsciente...
Será que eu ficaria tremula sempre que estou ao teu lado...
Ficaria horas encarando o telemóvel à espera de uma mensagem tua que nunca aparece...???!!!

Ficaria horas a pensar em ti...
Cantando e escrevendo sobre ti...
Nem tomando grande atenção ao que me dizem, por estar perdida em pensamentos...
Sim como já disse antes eu perco-me no teu olhar,
Como um naufrago a naufragar pelos sete mares...

Que poder é esse aquele que te cerca que me deixa tão fraca diante de ti...
O meu coração apenas anseia por ti...
E acredita que tem muito à escolha...
Mas nada é suficiente...Não se contém com pouco...
Seria pedir muito ter uma segunda chance?!

Posso até receber pouco...
Trabalhar em algo que não amo fazer...
Aturar merdas e pessoas que não mereciam a minha atenção...
Posso até viver com aquilo que me fizeram e me fazem de mal...
Mas estar sem ti ou longe de ti...
É como viver pela metade...
É como respirar por uma narina...
Só ter um olho...sei lá...

Ao fim de um dia de trabalho a única coisa que pelo menos desejo é um abraço teu, um gesto ou um carinho...Um beijo...bem um  beijo é óbvio que desejo...mas já é pedir muito visto que sou vítima desse veneno saboroso que me fere...

Um sonho (esta é para ti, caso leias este blog, lembrar-te-ás deste poema que te escrevi) dedicado a uma pessoa especial



Um sonho...
Um momento talvez…
Em que espero sentada num banco, junto a praia…à espera que chegues …Debaixo do céu alaranjado, rosado e azulado, a mirar o pôr-do-sol a cair sobre o imenso mar azul esverdeado…Azul esverdeado…a cor dos teus olhos…olhos esses que te acompanham, com esse belo e puro sorriso teu…
Espero por ti… Para te ver, para te abraçar…Com força…é disso que me faz falta um abraço para me sentir segura, protegida… Contigo encontro a paz… Diz-me as mil e uma palavras que tanto adoro ouvir da tua boca…Diz-me também aquilo que não suporto ouvir…para cair em mim…uma vez mais…e desejar que o sol nunca se apague…
O sol desapareceu…os meus olhos fecham…respiro lenta e profundamente a maresia…escuto audazmente o suave som das ondas…ouço o bater do meu coração…agitado…à procura da peça que falta…tu!!!
Continuo à tua espera…os meus olhos varrem a rua, esvaziam a praia e nem um único sinal teu…
Não me deixes só…
Não me largues aqui, nua do meu ser…
És o único que me faz rir espontaneamente… Despertas em mim, emoções às quais tento fugir.
O candeeiro acende-se… Sinto-me sozinha na mesma…cai-me uma lágrima de um dos olhos...ergo-me em cima do banco…olho para o vazio e nem vivalma aparece…Desesperada, grito na escuridão…pois entretanto anoiteceu… Choro por ti… Levo as mãos ao rosto…olho para o céu e vejo a lua a olhar para mim…
Aí percebi tudo…a lua…a minha doce protectora…vi o teu reflexo nela…um sorriso desenha-se no meu rosto porque já me sinto um pouco mais próxima de ti…
Não, não estás aqui comigo, mas onde quer que estejas, tu acompanhas-me no meu coração… Acompanhado de doces e serenas melodias e boas recordações e memórias…
És a peça do meu coração que perdi em tempos…

O que me falta no meu coração renascido das cinzas…

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A mulher do manto vermelho



Cai em mim a voz do trovão
Rasgando minhas vestes,
Despindo minha dignidade...
Fico presa a um canto,
Nua, envergonhada
Sentindo olhos recriminantes sobre mim
Tento ver seus rostos mas nada vejo senão vultos escuros e suas sombras
Dançando entre si na escuridão...

Um perfume intoxicante inunde o meu cérebro
Acordo sobre pedra gélida,
Completamente acorrentada...
Vejo alguém a vir na minha direcção
Trajando uma capa vermelho sangue com capuz a tapar-lhe o rosto...
Começa a falar uma língua estranha, antiga...
A voz que paira é de mulher e tão minha familiar...
A mulher abaixa o capuz, revelando por fim o seu rosto e cabelos...
Seus olhos encaram os meus...

Petrifico!!! A mulher é o meu próprio reflexo,
Apenas com expressões faciais ligeiramente diferentes...
Como se outra pessoa possuí-se o meu corpo
E a sua personalidade mudasse ligeiramente o meu rosto e postura...
A mulher retira um punhal trabalhado com o que parecia serem ossos e pedras...
Profere palavras estranhas e perfura a minha pele com a lâmina fria como gelo...
Olho para o tecto e saio do meu corpo...
Revendo-o a esvairar-se em sangue...
E aquilo que pensei de se tratar de alguma espécie de ritual
No qual tinha sido sacrificada...
Aí percebi tudo...

Quem eu fui...já não sou mais...eu sou a rapariga do manto...
E o corpo que ali jaz na pedra foi o meu passado que matei...
Como se tivesse alimentado o meu alter ego,
Deixando para trás uma pequena parte outrora minha...
E eis que criei esta nova pessoa...
Ainda tão estranha aos meus olhos...
Tão doce como mel,
Tão forte como aço...
Como se fosse feita de fogo e água ao mesmo tempo...
Esta é uma nova era...
E eis que nasce a Selene Von Nyx, meu alter-ego

Uma mão cheia de nada...



Eis que chega a um deserto,
a rapariga sem rosto.
Chega ao paradeiro dos moribundos...
Perdida da razão...

Nada vê!
Nada ouve!
Nada cheira!
Nada saboreia
E nada sente!

Caminha como morto-vivo,
Arrastando seu corpo inerte por poeiras sem fim.
Mete-se na fila junto de tantos outros moribundos sem rumo...
Monitorizados como de robots se tratassem
Todos em cadeia...

Frutos da falta da ousadia
Escravos da corrupção e do sistema
Em nada reagem ou agem por si mesmos
São cópias de cópias

E com um soar de um trovão
A chuva beija a areia ressequida
Aí a rapariga ganha rosto,
e o seu rosto ganha forma
as pupilas reagem a claridade

A rapariga olha deliciada com as pequenas gotas frescas
Olha em redor e quebra as correntes da mente que a prendem
Corre o quanto o seu corpo o consegue...
Mas continua perdida
Procura algo...

Caminha quilómetros
Desesperada por encontrar o que procura
E quando julgou perder toda a sua esperança avista
O que julga ter finalmente encontrado...
Um homem de olhar cristalino...

Volta de novo a correr,
Mais rápido que nunca,
Ansiosa por alcança-lo...

E quando se aproxima...Não há nada se não nada!!!
Desata a chorar e ajoelha-se...
Suas lágrimas projectam a imagem do homem que antes avistou...
Incrédula fita a imagem,
acabando esta por mostrar um coração humano...
As imagens reduzem-se a cinzas,
As lágrimas secam
E rapariga recomeça a caminhar em direção a sítio algum
Perdida do mundo,
perdida de si...

quarta-feira, 5 de junho de 2013

La valse de Le Fabuleux Destine D'Amelie ;)


Perdida no teu olhar


Perdida no teu olhar...
Pois não há outro igual...
Pernoito nas horas a pensar em ti...
Começo a sentir algo que há muito pensei ter perdido...
A ligação que sinto em nada se compara com outra...
Revivi os sentidos ao beijar esses teus lábios

Será tão errado sentir este sentimento?!
Que arde e arrepia o meu ser,
É como se todo o meu corpo se contorcesse por dentro só de te ver...
Quero abraçar-te e beijar-te muitas mais vezes,
E experiênciar uma explosão de emoções dentro do meu coração...
Pois ele bate forte como nunca antes bateu...
Quero poder encostar a minha cabeça no teu ombro,
Respirar o teu cheiro
E ficar perdida no teu olhar...

Porque é que sinto o que sinto quando estamos juntos...
Porque é que no meu íntimo não desejo ser apenas uma amiga...
Porque é que me pareces ser tão certo e tão errado...
Será isto um espécime de síndrome da revivência do passado?...
Ou será tudo isto real?...
Serei eu a única a sentir uma emoção maior que aquela que posso conter,
quando nosso rosto e corpo se aproximam?...
Será isto paixão?! Sinto-me tão viva e ao mesmo tempo sem ti sinto um vazio...

Quando me abraças não existem palavras que descrevam aquilo que sinto
E sei que para o bem de todos, inclusive o meu, o melhor é esquecer...
Esquecer aquilo que se passou
Ignorar o que sinto...
Mas há algo mais entre nós que desejo carnal,
Sei bem que há...Mas o quê?!

Apetece-me chorar pois a cada minuto me arrependo de não ter sido em tempo a pessoa que sou hoje, quando ainda gostavas de mim...
Agora esse tempo já lá vai...
E eu perdi essa oportunidade, uma num milhão, de ser feliz...
Inspiraste-me a escrever de novo, será isso algum sinal?!
Se é que isso existe?!

Tantas perguntas e porquês sem resposta...
E mesmo assim não possuo o direito de me queixar ou reclamar,
No meu conhecimento não possuo nenhuma doença grave como cancro ou assim...
Tenho casa, família, amigos (poucos), comida, trabalho...
Mas por vezes no meio da euforia do meu alter ego,
Sinto-me tão só e desamparada...
Observo os que me rodeiam, felizes, podem ter pouco...
Mas são felizes com alguém...
Companheiro, amigo ou família...

Sinto-me só no meu mundo, mesmo estando rodeada por multidões...
Mas antes só que mal acompanha...






Chego cega ao desconforto,
de olhar perdido mas nao vazio...
Vivendo mil e uma vidas sem pudor...
Encarando a fealdade do mundo de olhar rasgado para o esplendor
Se me viro dou de caras com gente idiota superior a tudo
Julgam.me novata nesta coisa intitulada vida,
burra desconhecida do saber...
Querem fazer de mim cadela a trabalhar...

E dizes tu meu irmão ter ciumes gostando tu de mim?! Erguendo a voz sobre o teu varão...
Mas sobre as minhas palmas o perdão que emerge a superfície da minha razão de ser...
Torturando mente e coração...Talvez escondida no meio da escuridão me encontram la estendida com o brilho do céu reflectido nos meus olhos...
A pessoas falsas e ridículas na sua pomposidade perco o medo de virar espelho de elas mesmas...
Para verem a triste verdade do que são...
Pois sou agridoce...E já perdi o medo que tinha em me esconder...quem quiser ficar que fique e dar-lhe-ei a mão e o meu ombro caso o mereça, quem quiser partir, então que vá...
Esta sou eu...