sábado, 24 de abril de 2010

Dear Shinning Star...

Como a chuva cai sobre o chão dispersando-se por todo o lado...
Também eu caio por esse mundo...
Na esperança de encontrar o meu unicórnio alado
mas sempre que tento dar um passo maior acabo num abismo profundo...

Quero ser tua...
Quero desmaiar nos teus braços a cada segundo que passa...
Quero respirar o teu odor...
Perder-me nos teus olhos cor de chama meiga
Ser as tuas lágrimas,
Deslizando pelo teu rosto a baixo e morrer consolada nesses teus lábios
Doces e mortais como veneno heróico...

Aquela noite...
Escura mas estrelada e de aragem fresca...
Brincando os dois inocentes...
Eu a colar no filme e tu a fazer-me cócegas lol...

Passado um bom bocado paramos os dois...
Começaste a fazer festas no braço...
Os dois ali juntos e abraçados...
E dai a uns minutos a 1mm de distancia um do outro
Acabando meia hora depois a beijarmo-nos
E a olharmo-nos nos olhos um do outro...

Grandes arrepios deram os seus vivas...
E os músculos manifestaram-se...
Dando vida as borboletas no estômago...
E ardendo de dentro para fora...
Escorreram-se-me gotas enormes de agua salgada
No meu rosto timido e apaixonado...

Julgara eu ter-te esquecido??? Sim...quão errada estava...
Naquela noite voltei a sentir toda uma felicidade já há muito esquecida...
e foi naquele momento que me apercebi que ainda te amava
E que eras o unico que me faz feliz...

Mas ainda assim esse gelo se apoderou de nos...
Fazemos tempo para ocuparmos a cabeca das horas vagas...
Não estamos preparados para ninguém...
Mas quem diria que ainda gostavamos um do outro?!

Minha querida estrela...
Mesmo sem saberes te intitulas como tal...
E é engraçado também pois a primeira música que te mandei
Foi precisamente a "como uma estrela"...quando ainda mal te conhecia =)

domingo, 4 de abril de 2010

Procuro perdida de algo jamais possivel de ter

Caminhei por vales e florestas...
Segui-te até à tua toca...
E cai dentro de um buraco...
Perdi-me por fim...

Cheguei a este mundo de cobardes e hipócritas...
Com tanta impressão estava...
Perguntava-me como alguém podia ser assim...
Culpei-os a todos dos meus males e doenças...

Continuei...por aquele labirinto de cheiro improprio
e explosivo, por moribundos e precariedades passei...
Eis que diante de mim aparece um espelho...
Minha imagem fixo nele...

Mexi nos meus cabelos...
E que é isto afinal?
Admirada aprochego-me
e vejo todas as marcas da sociedade malévola

Quem era eu para criticar?
Nem moral tinha para falar...
Este rosto usado como mascara,
este corpo usado como barreira...

Hipócrita não serei eu também
Por acreditar que tudo vai acabar bem...
por me deixar ir na bela perdição dessas quedas...
Por ainda pensar que consiga ser feliz e fazer os outros felizes...

Sim...menti finalmente...
Não a ti, não a ele...
Apenas a mim...Julgaria eu ficar impune de tal sina?!
Tarde demais para remediar tamanhas tábuas mal pregadas nesta vida!